Juan Manuel de Rosas


Juan Manuel José Domingo Ortiz de Rozas y López de Osornio.Militare político argentino. Foi governador da Província Com muito jovem enfrentou a segunda das chamadas invasões inglesas.Logo após, foi para o campo e se converteu em um grande proprietário de gado no Pampa, organizando em sua estância um exército pessoal para combater os índios.
Em 1828, ao ser derrubado o governador de Buenos Aires, Dorrego, posteriormente executado pelos unitaristas, Rosas encabeçou um levante popular que triunfou em Buenos Aires e no resto do litoral, enquanto que as províncias do interior permaneciam no campo unitarista. Depois de ter capturado o general unitário Paz, o interior foi reconquistado e a Argentina voltou à unidade sob a égide de Rosas, López e Quiroga.

Primeiro governo





Governador de Buenos Aires (1829-1832), renunciou por não lhe serem concedidos poderes absolutos, deixando o posto com um homem de sua confiança, Balcarce (que logo o trairia). Mesmo assim, Rosas seguiu dominando a situação como comandante em chefe do exército.
Em 1831 se firma o "Pacto Federal" (pacto preexistente), abolindo o centralismo e unificando o país como tal. Foi firmado por Entre Ríos, Santa Fe e Buenos Aires. Logo se juntaram as províncias restantes (Jujuy só declarou sua autonomia em 1834).

Segundo governo

Rosas foi nomeado, segundo quinqüênio de governo na província de Buenos Aires, entre 1835 a 1840, conferindo-lhe, finalmente a soma do poder público. El Restaurador, como ficou conhecido, exige que se realize um plebiscito, que teve como resultado 9320 votos a seu favor (alguns historiadores contam que foram 8, ou mesmo apenas 5, os votos contrários), devendo ter-se em conta que nesta época a província de Buenos Aires contava com 60.000 habitantes, dos quais não votavam as mulheres, anciãos e crianças.
Novamente governador de Buenos Aires em 1835 com plenos poderes, teve que enfrentar o mal-estar provocado pelo bloqueio da armada francesa (1838) e ao enfrentamento com a Confederação Peruano-boliviana. Lavalle, auxiliar dos franceses, organizou um exército que avançou até Buenos Aires.
Rosas, depois de conseguir um tratado com a França, foi apoiado pelos governadores do interior. Deste modo, em 1842, alcançou um poder absoluto sobre o território argentino.
Apoiando-se nas massas federais (camponeses, gaúchos, negros), organizou o Partido Restaurador Apostólico e manteve o país numa perene cruzada contra os unitaristas , exterminando seus inimigos.
Seu governo ditatorial conseguiu a estabilidade política interna, manteve a integridade nacional e favoreceu o crescimento econômico. Interveio nos conflitos internos do Uruguai, apoiando Oribe contra Rivera.
Sitiou Montevidéu, mas os britânicos obrigaram a esquadra argentina a levantar o bloqueio. A Argentina sofreu então a intervenção dos britânicos e franceses, que bloquearam Buenos Aires (1845) e organizaram uma expedição para penetrar pelo rio Paraná, o que não conseguiram fazer, e renderam-se.
Em 1850 o governador da Província de Entre Ríos,Generau Urquiza,teve o apoio dos unitaristas e do Governo Brasileiro e de Montevideu,entrou em Santa Fé,passou por Buenos Aires ganhando das tropas de Rosasna Batalha de Monte Caseros em 1852.

Rosas foi para a Grã-Bretenha,em uma granja na cidade de Southampton,levando apenas suas documentação,que seria utilizadas após sua morte o historiador Adolfo Saldías que escreveria sua Historia de la Confederación Argentina.Morreu em 1877.seus restos mortais foram para a Argentina no primeiro ano da presidência de Carlos Saúl Menem.



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